CIDADE PERDIDA | Crítica do filme

A nossa querida Sandra Bullock está de volta em mais uma comédia romântica chamada Cidade Perdida, a badalada atriz interpreta uma escritora de romances viúva chamada Loretta, que tem um pouco de dificuldade para escrever o seu último romance, ela costuma escrever histórias envolvendo muita arqueologia, tipo Indiana Jones. 

Como eu falei, ela é viúva e o ex-marido dela era um arqueólogo que faleceu há cinco anos e desde essa perda ela se afundou em escrever livros nesse tempo. Apoiando a escritora vívida por Bullock temos o ator Channing Tatum, o seu personagem é o Alan, um cara que tira as fotos das capas dos livros da Loretta e a mulherada é louca por ele, porque ele é bonitão. 

Mesmo o filme sendo uma comédia romântica existe algumas cenas de ação, mas isso acaba sendo ignorado pelo roteiro bem fraco que poderia ter sido melhor. O filme não te prende muito e existe alguns pontos altos como atuação de Bullock e as cenas passatempo com explosões, mas o longa não mantém uma mesma linha e terá momentos que você poderá ficar meio entediado no cinema. Teve momentos que eu particularmente não via a hora do filme acabar, pois mesmo eu sendo o tipo de pessoa que gosta muito de comédias românticas, eu achei tudo muito maçante. 

Durante a trama, o lançamento do último livro de Loretta ganha destaque e a escritora é sequestrada por um milionário chamado Abigail, vivido pelo bom ator Daniel Radcliffe, que é o grande destaque no filme. O milionário sequestrou ela porque na descrição do último livro que ela lançou, Loretta colocou alguns símbolos de uma língua antiga que realmente existe e que por coincidência é uma língua que Abigail  está pesquisando, pois o ricaço está atrás de um tesouro conhecido como coroa Hugo e os grifos que ela coloca no livro dela são exatamente os mesmos que estão grifados nesta coroa, então para conseguir achar essa coroa ele acaba sequestrando ela no intuito de que ela traduza os grifos para que ele consiga chegar até essa coroa. 

Com essa motivação fraca a história poderia ser melhor, mesmo porque não foi só uma pessoa que escreveu o roteiro e sim várias. Eles poderiam ter adaptado melhor algumas coisas, por exemplo a motivação do Alan em ir atrás de Loretta por um simples desentendimento com um pouco antes dela ser sequestrada chega a ser bem clichê. Como é uma comédia romântica, algumas coisas são bem escancaradas e percebemos logo de cara que ele se preocupa e tem um interesse por ela, mesmo o Alan não sendo na vida real o personagem que ele é mostrado nos livros e que se chama Dash. Acabamos vendo que ele fica desesperado querendo achar ela e acaba indo até os confins do mundo atrás da Loretta no intuito de salvá-la. 

Channing Tatum continua sendo péssimo. Ele é uma porta, é o cara bonitão do filme, mas ele atua como uma porta sempre. Ao decorrer do filme acabamos vendo cenários bonitos e tem até momentos que você consegue dar uma risada, principalmente durante as fugas do par romântico contra os capangas do milionário no local que teoricamente está a tal coroada desejada. Entre as comédias românticas no qual a belíssima Sandra Bullock já fez, essa para mim é a mais fraquinha. 

No geral, Cidade Perdida até tem uma produção legal, mas o roteiro ficou muito fraco e não agrada em nada ao fazermos a comparação com as comédias românticas de sucesso, se tivessem caprichado mais no enredo o longa poderia ter sido bem melhor.

Nota: 2/5 

Trailer:

SINOPSE:

A brilhante, porém reclusa autora Loretta Sage (Sandra Bullock) escreve sobre lugares exóticos em seus romances populares de aventura, cujas capas são estreladas pelo belo modelo Alan (Channing Tatum), que tem dedicado sua vida a personificar o personagem herói, “Dash.”

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