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DEATH STRANDING | O Divisor de Águas (Review)

O novo lançamento do momento, exclusivo da plataforma de jogos da Sony, o PlayStation 4 (até o verão de 2020) e concorrente ao jogo do ano de 2019, Death Stranding chegou para mostrar que não importa o tema do jogo, a Kojima Productions sabe produzir, novamente, uma obra de arte.

Em 8 de novembro de 2019, diversas pessoas se excluíram de suas vidas sociais para ingressar no universo único de Death Stranding. O jogo fez muito sucesso e ainda está fazendo, deixando esperançosas as pessoas que sempre jogaram os jogos do famigerado diretor Hideo Kojima, criador e produtor da franquia Metal Gear.

Porém nem todas as coisas são um mar de rosas, infelizmente Death Stranding não vem agradando a todos por ter uma jogabilidade, de início lenta e confusa, possuindo 3 horas de cinemáticas iniciais, antes de poder ter uma experiência ampla de jogabilidade, levando a muitas críticas negativas e desentendimentos por parte daqueles que não se identificaram com o longo processo de narrativa e a construção de uma atmosfera demorada porém única no gênero.

História

No jogo controlamos Sam Porter Bridges, um entregador de mercadorias de tudo quanto é tipo, desde pizzas a armamentos super tecnológicos, interpretado pelo ator Norman Reedus, mais conhecido pelo seu papel em The Walking Dead e basicamente temos que conectar toda a América. Embora demorada a história tem pontos extremamente altos e intrigantes, capazes de comover e revelar sentimentos de paixão ou ódio por certos personagens. É uma excelente trama, com personagens bem desenvolvidos e carismáticos. Interessante de se salientar é, o protagonista possuí Afefobia, o medo de ser tocado por outras pessoas e entendendo esse sentimento existem momentos bem desconfortáveis para nosso “herói”. Para completar ainda mais e deixar tudo bem explicado o jogo conta com diversos textos como e-mails, imagens, arquivos para saciar aquela dúvida extra pertinente ao universo.

Jogabilidade

No jogo podemos andar, correr, pular, escalar, dirigir veículos, dentre outras mecânicas surpresas divertidas de serem experimentadas pela primeira vez que facilitam o combate ou o sistema de entregas do personagem, podemos usar escadas e ganchos de escalada de início, seu arsenal tanto para combate quanto exploração são vastos e bem diversificados, as vezes o mesmo para exploração pode ser usado para combate e vice-versa. Também contamos com um sistema de degradação de itens, seja ele usado em seu personagem ou deixado no mundo por meio de caixas ou colocado como se deve.

Trilha Sonora/Efeitos Audiovisuais

As músicas de Death Stranding são de tirar o fôlego, causando sentimentos positivos de tão boas, mas infelizmente só podem ser ouvidas em certos momentos da narrativa principal, ou em seu quarto. Todas possuem um tema bem centrado ao momento da missão, enquanto você se encontra vagando por um mundo enorme carregando pacotes sozinho. Os efeitos de áudio do jogo são de ótima qualidade, não deixando a desejar e tendo uma influência de Metal Gear em seus sons.

Problemas/Bugs

Felizmente para um exclusivo temporário o jogo não apresenta problemas em questão de jogabilidade, mas a falta de uma trilha sonora enquanto fazem as missões secundárias são a cargo do jogador, tendo que escolher uma música a parte do jogo para se ouvir por meio de um reprodutor externo ou integrado no próprio PlayStation 4, como por exemplo o Spotify.

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