OUTLAST 2 | Um grande jogo cheio de tensão! (Review)
O jogo Outlast por si só já tem uma bela fama entre os fãs de jogos de terror, por ter aquela pegada diferenciada e por ter sido o responsável pela popularização do gênero de terror em primeira pessoa, com um protagonista indefeso e que precisa enfrentar situações assustadoras. Quando muitos acharam que não poderia ficar ainda mais difícil e assustador o jogo, a Red Barrels, criadora do jogo, lançou Outlast 2, que tem a mesma pegada do primeiro, só que dessa vez garantindo que você não vai dormir por algumas noites.
Outlast 2 já começa com você e sua esposa indo gravar uma matéria sobre um suposto assassinato de uma jovem, mas durante esse percusso o seu helicóptero acaba caindo numa vila, a partir daí que realmente começa o jogo, pois você tem que encontrar sua esposa que acabou sendo levada pelos habitantes que vivem ali, o que a gente não esperava era que naquela vila rolava uma seita satânica com muitas mortes e sacrifícios para todo lado. Na minha opinião foi isso que acabou tornando Outlast 2 tão bom, pois só por essa “pequena” seita, que muitas pessoas, inclusive eu, tiveram um certo medo na hora de dormir.
A Red Barrels acertou em cheio quando se trata de clima tenso, com momentos em que eu queria desligar tudo e dar um tempo, pois você sabe o que vai acontecer, porém em certo momento, você fica na esperança de não acontecer nada e acaba se assustando ainda mais. Os criadores não suavizaram a história e o game é super violento, além de abortar temas adultos, tipo sexualidade e religião.
No jogo você conta com uma câmera que pode mostrar uma visão noturna, para que você consiga enxergar no escuro, e um microfone que ajuda (pouco) a localizar inimigos através das paredes, mas não se iluda, você ainda sentirá um leve medo de dar nem que seja 2 passos nesse jogo, e cada vez que você usa a câmera a bateria acaba de forma rápida. o que te leva a procurar pilhas pelo cenário. Isso já deixa o game muito mais tenso. O problema com a jogabilidade de Outlast 2 está quando você precisa fugir dos inimigos que o perseguem, o que é muito mal roteirizado com seus sustos baratos. Não existem encontros aleatórios e, dependendo do que você faz, acaba se tornando um sistema de tentativa e erro, algo que pode acabar te irritando ao longo do jogo.
Mas esse pequeno fato não muda que o jogo em si dá muito medo, e ainda te deixará com um pé atrás na hora de dormir ou beber água a noite.
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Matéria produzida pela amiga do Protocolo XP, Angel Gatto.
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