DARKSIDERS: GENESIS | Um hack 'n' slash divertido e viciante (Review)

Lançado em dezembro de 2019 para PC e Stadia, e mais recentemente agora em fevereiro para Switch, PS4 e XOne, Darksiders: Genesis nos leva de volta ao universo dos Cavaleiros do Apocalipse desenvolvidos pela Airship Syndicate e THQ Nordic. O game nos apresenta o último dos quatro cavaleiros, chamado de Conflito, e também possibilita ao jogador controlar seu irmão, Guerra.

Ambos os personagens podem ser controlados pelo jogador durante as missões, com um rápido comando de troca. Também é possível que se joga em modo cooperativo, com cada jogador controlando um dos personagens. Conflito e Guerra se completam, uma vez que Conflito utiliza de suas pistolas, atacando a distância, enquanto Guerra é o tank da dupla, utilizando sua espada e batendo de frente com os inimigos.

O jogo é uma prequel dos três primeiros títulos já lançados, nos trazendo Guerra e Conflito em formas mais jovens das que já conhecemos, em missões para manter o equilíbrio do Conselho. Com cerca de 20 a 25h de jogatina sem grandes explorações, temos aqui um bom passatempo. Claro que se você resolver explorar cada centímetro de cada cenário, irá ter um tempo a mais de jogo.

Graficamente, Darksiders: Genesis é muito bonito. A Airship utilizou de gráficos em 3D isométricos, no melhor estilo Diablo, o que casou muito bem com o game. Os personagens são muito bem desenhados, sem fugir da essência da franquia como um todo, mas conseguimos notar qual o ponto forte de cada um apenas olhando sua aparência. Os inimigos do game também estão muito bem elaborados, e sobre os cenários, não temos sequer 1 reclamação a ser feita. Isso sem mencionar as belíssimas ilustrações que são apresentadas durante o jogo.

A dublagem e efeitos sonoros do jogo também mantém o padrão estabelecido nos games anteriores, em especial Darksiders 3 (leia nossa crítica clicando aqui), pois mesmo não sendo algo que chame muito a atenção, também não prejudica a experiência, colaborando para fazer o jogador imergir ainda mais no game.

Por se tratar de um hack ‘n’ slash, há momentos no game em que somos bombardeados por muitos inimigos na tela ao mesmo tempo, o que pode causar uma certa dificuldade a jogadores com menos experiência na franquia ou mesmo em jogos do estilo, mas que com a prática, rapidamente será dominado pelo jogador, inclusive os maiores inimigos, que dão trabalho algumas vezes, mas que no final, acabam sendo derrotados após a experiência adquirida em diversas derrotas anteriores que possam ter ocorrido.

Darksiders: Genesis ainda conta com uma série de puzzles, que não possuem lá um grau de dificuldade, mas ajudam a diversificar as ações dos personagens em tela. Com o passar da jogatina, pode ser que tais puzzles e também as grandes hordas de inimigos se tornam um pouco repetitivas, mas nada que atrapalhe a experiência do jogador.

Ao longo da jogatina, tanto Guerra quanto Conflito irão recebendo upgrades de suas armas e equipamentos, e também novos itens, de forma a gradativamente se tornarem mais poderosos com o desenrolar do jogo. Vemos que a publisher não se preocupou tanto com a história do jogo, parecendo que as missões foram desenvolvidas primeiro, e depois foi contratado um roteirista para elaborar as cutscenes e tramas que ligam essas missões. Mas isso não tira a diversão encontrada em derrotar hordas de demônios e zumbis alternando entre a espada de Guerra e as pistolas de Conflito.

Para os fãs da franquia, Darksiders: Genesis é uma excelente pedida. O jogo traz toda a essência de seus antecessores, combinada com inovações muito bem planejadas, como a nova câmera isométrica. Com certeza um jogo para ter em sua coleção!