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PAI DO ANO | Uma comédia pastelão bastante esquecível escondida na Netflix (Crítica)

Pai no Ano (Father of the Year) é uma comédia estrelada por David Spade que foi lançada em 2018, produzida pela Happy Madison e distribuída pela Netflix. A Happy Madison já é conhecida por seus filmes do estilo comédia pastelão, uma vez que é a produtora foi fundada pelo amado e também odiado Adam Sandler. A direção é de Tyler Spindel, que também dirige A Missy Errada, outra parceria com Spade pela Netflix que saiu agora em 2020.

Pai do Ano é mais uma produção do gênero, que atrai de cara pela presença de David Spade. Apesar de ser conhecido por participar desse estilo, não me recordo de Spade conseguir segurar a bronca sozinho durante todo um filme. Suas melhores presenças estão em filmes onde possui outros atores para dividir os holofotes, sendo Gente Grande e Gente Grande 2 ótimos exemplos, onde o ator conta com a presença de Adam Sandler, Chris Rock, Kevin James e Rob Schneider (esse só presente no 1º filme).

De fato Spader não parece ser o protagonista em Pai do Ano em diversos momentos. Ele interpreta Wayne, o pai desempregado e fracassado de Ben, interpretado por Joey Bragg, que em grande parte do filme é o protagonista, mostrando seu romance totalmente clichê com Meredith (Bridgit Mendler).

Não temos nenhum grande destaque no elenco. Seu núcleo teen é retirado diretamente de séries do Disney Channel e não trazem nada de especial, ao menos para mim. Talvez eles se mostrem mais divertidos para adolescentes de 13 a 17 anos. 

A trama mostra um adolescente estudioso que não aproveitou o seu período de escola em busca de se formar e conseguir sair de sua pequena cidade natal, que reencontra a sua paixão de escola e tenta enfim ficar com ela, tendo como pano de fundo uma ótima oportunidade profissional o esperando após as férias com seu pai, ao qual ele sente vergonha devido a seu estilo de vida. Não temos muito o que falar, isso resume bastante todo o filme.

Pai do Ano tem seus momentos divertidos sim, todos com Spade mostrando o mesmo personagem que ele apresenta em quase todos os seus outros trabalhos, irresponsável, fanfarrão e com o foda-se ligado, e também quando Nat Faxon, que interpreta o Mard, o pai covarde do melhor amigo de Ben, Larry (Matty Shively) está em cena. Fora isso, tudo parece bastante forçado ou totalmente clichê, com fórmulas já utilizadas a exaustão por filmes desse tipo, não trazendo aqui algo que ficará marcado como uma comédia muito divertida, somente algo para dar algumas risadinhas em um sábado de chuva.

Trailer:

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