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STARGIRL | Divertida, leve e viciante! (Crítica da 1° temporada)

Quando Stargirl estreou no final de maio deste ano, eu apontei que a série no geral começou bem (para ler as primeiras impressões da série, clique aqui) e que ela contava com a ajuda de vários personagens da DC que nunca tinham sido trazidos à vida para serem desenvolvidos em 13 episódios nesta primeira temporada.

De fato  o show se destaca com todo o poderio em misturar drama, aventura e ação em uma boa medida fazendo desta série como uma grata surpresa. Stargirl pegou uma tangente e se apoiou no que tinha de melhor da sua equipe de produção. Particularmente, a química entre Brec Bassinger e Luke Wilson mostram como Geoff Johns e companhia conseguiram extrair de ambos um lado no qual muitos nunca pensariam.

A nova formação da ‘Sociedade da Justiça da América’ / DC Entertainment, The CW, DC Universe

A jovem atriz mostrou muita competência em ser uma garota com mil motivações e  Luke Wilson acabou saindo um pouco da sua zona de conforto ao interpretar personagens mais cômicos. Aqui, Wilson mostra mais versatilidade ao ser conselheiro dos jovens e pai de Courtney e seu filho, o que acabou gerando uma boa empatia do público em geral com Pat Dugan.

Além de Wilson, outros personagens da nova Sociedade da Justiça da América foram boas surpresas, Yolanda como a Pantera conseguiu seguir uma linha que lembra os ideais do Batman, a mesma coisa podemos dizer de Rick Tyler como o novo Homem-Hora, mesmo aparecendo do nada no meio da trama, o personagem acabou tendo um ótimo desenvolvimento e suas birras e motivações são bem convincentes. Entretanto, não só de alegrias o show ficou, mesmo se esforçando para se encaixar, a personagem Beth Chapel, a nova Doutora Meia-Noite, acabou sendo uma peça que não se encaixou tão bem no grupo.

Brec Bassinger, Amy Smart, Luke Wilson e Trae Romano em cena da série Stargirl / DC Entertainment, The CW, DC Universe

Outra personagem que parecia estar perdida e só importantes nos episódios finais foram Barbara Whitmore, a mãe da Stargirl. Longe de grandes produções, Amy Smart não conseguiu passar tanto dinamismo e convencimento de ser uma boa mãe para Courtney, que demonstra de forma clara durante a temporada ter uma grande birra com sua mãe.

Outro ponto baixo foram o não desenvolvimento de alguns personagens citados e até vilões promissores. Mesmo assim a Sociedade da Injustiça roubou a cena com seus ótimos atores, a maioria deles carismáticos, principalmente o Geada e a Shiv, o que gerou bons embates entre o bem e o mal nas belas cenas de ação que foram bem caprichadas, o CGI acabou surpreendendo nessas lutas com movimentos e personagens que precisavam passar certo realismo, particularmente eu curti bastante. 

Sociedade da Injustiça / DC Entertainment, The CW, DC Universe

No geral, a primeira temporada de Stargirl com seus 13 episódios acabaram fechando algumas janelas e abriram outras que foram respondidas. Espero que agora que o show não se estenda tanto e também não perca em qualidade em sua nova casa, no canal The CW.     


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