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VENOM: TEMPO DE CARNIFICINA | Crítica do filme





A Sony segue firme criando seu universo próprio, dentro do Universo Cinematográfico Marvel, em especial agora com a abertura do Multiverso. 

Um de seus principais personagens "solo" é o simbionte Venom, interpretado por Tom Hardy e que teve lançado recentemente seu 2º filme, Venom: Tempo de Carnificina

Muito esperamos por esse lançamento, pela inclusão de outro clássico vilão do Homem-Aranha, o Carnificina (Carnage) de Cletus Kasady, em especial pelo ator escolhido para dar vida ao filho de Venom, Woody Harrelson. 

Woody tem aquela cara de maluco que se encaixaria bem nesse papel de serial killer, e ele o fez muito bem nas cenas da prisão e após sua fuga, isso até encontrar seu interesse romântico Frances Barrison (Naomie Harris), nos quadrinhos a mutante Shriek , mas isso falamos um pouco mais pra frente.

Dois grandes defeitos de Venom, é ter tirado o Homem-Aranha de sua origem, e tentar fazer o personagem ser uma espécie de herói ou anti-herói, que obedece as ordens e desejos de Eddie Brock e é até que facilmente controlado, sendo várias vezes utilizado como alívio cômico. Venom tem uma origem muito rica e interessante, em especial após a criação oficial de Knull, por Donny Cates.

Em um filme com o Carnificina, esperávamos algo mais próximo dos filmes +18, ou R-Rated lançados recentemente, como Deadpool e Logan, com mais sangue na tela, o que não acontece tanto, o que deixa Venom: Tempo de Carnificina, bastante leve e tira muito do potencial da obra.

Na parte técnica, o filme não traz qualquer novidade ou inovação, entregando o básico para uma boa imersão do público, com bons efeitos especiais, e o elenco entrega o que pode, mas o roteiro do filme não ajuda.

Falando sobre Carnificina e Cletus, infelizmente transformaram seu arco em mais um romancezinho de quinta e um caso de amor proibido. Até entendemos que para justificar uma derrota do personagem sem o amigão da vizinhança juntando forças com Venom, deveriam incluir uma "fraqueza", e optaram pelo mais fácil e menos convincente no filme, que foi o amor entre Cletus e Shriek. As cenas de ação do Carnificina são ótimas, mas o vilão não foi bem desenvolvido.

Não dá para imaginar esse Venom piadista e obediente ao Eddie Brock entrando como vilão em qualquer filme do Aranha. Sem a ligação que o simbionte tem com o cabeça-de-teia e sem sua origem e desenvolvimento envolto em crueldade e hospedeiros corrompidos. Claramente a Sony tentou fazer do Venom a sua versão alternativa do Homem-Aranha em um universo sem Peter Parker.

Assim como o primeiro filme de Venom, lançado em 2018, Venom: Tempo de Carnificina é apenas um filme ok para passar o tempo, com vilões mal trabalhados, protagonista fraco, e com uma trama muito rasa. Alguém aí lembra do nome dos vilões do primeiro filme? Vamos nos lembrar do Carnificina por conta de seu peso nos quadrinhos e de seu intérprete, mas ficou longe de algo memorável como poderia e deveria ter sido. 

Nota: 2,5 / 5




Trailer:


Sinopse:

Além de pendências com sua ex-noiva Anne Weying (Michelle Williams), o jornalista Eddie Brock (Tom Hardy) faz de tudo para conter a vontade insaciável de Venom, alienígena hospedado em seu corpo, devorar pessoas ruins. Depois de visitar o serial killer Cletus Kasady (Woody Harrelson) na cadeia, para uma reportagem sobre seus crimes hediondos, Brock descobre que as piores páginas de sua matéria ainda serão escritas. Para sua surpresa, o criminoso também possui um alienígena chamado Carnificina e vive sedento de sangue.

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