BLACKWIND | Review
Em um futuro distante, o alcance
da humanidade atingiu as próprias estrelas, à medida que as colÎnias começam a
semear em todo o universo conhecido. Medusa-42, um planeta supostamente
benigno, torna-se o anfitriĂŁo das operaçÔes de mineração das pacĂficas Forças
de Elite das ColĂŽnias Unidas. Um ataque Ă nave que carrega um protĂłtipo AI
Core 2.11, Mark II Battle Frame (designação: Blackwind) causa um encontro
casual entre o mech e um 'Human Symbiote' (designação: James). Juntos, os
dois procuram o pai desaparecido de James, desvendando os mistérios do planeta
e do elemento 'B-Wolfrium'.
Ao longo de Blackwind, vocĂȘ
desbloquearĂĄ armas atualizĂĄveis, como blasters e lĂąminas de energia, bem como
habilidades como correntes corpo a corpo, além de um arsenal impressionante e uma
classe de habilidades especiais que também abrem muitas possibilidades de
combate. Foguetes, escudos, explosão de força radial e até tecnologias de
autocura sĂŁo todos desbloqueados.
Sem entrar em grandes detalhes e
compartilhar todos os segredos de Blackwind, mais alguns desbloqueios secretos
espalhados adicionam uma pilha de armas e poderes que fornecem muitas opçÔes
para abordar os Raknos, inimigos alienĂgenas com os quais James enfrenta
enquanto procura por seu pai desaparecido, que acabam vindo também com uma
coleção de suas prĂłprias armas e habilidades. Infantaria alienĂgena bĂĄsica
e metralhadoras costumam ser a menor de suas preocupaçÔes, com soldados de
elite mais poderosos e inimigos parecidos com tanques atacando vocĂȘ de todos os
Ăąngulos.
Cada tipo de inimigo traz seu
prĂłprio estilo de luta para a briga, bem como sua prĂłpria fraqueza Ășnica, Ă s
vezes levando vocĂȘ a abrir seu arsenal e empurrar seu estilo de jogo para
experimentar novas tåticas e ferramentas. Mesmo com essa grande coleção de
armas e um exército de inimigos, o combate de Blackwind geralmente parece sem
brilho, pois hĂĄ muitas mecĂąnicas para experimentar em qualquer inimigo, mas a
maioria dos inimigos podem ser derrotados facilmente com um combate bĂĄsico Ă
distĂąncia ou corpo a corpo. As lutas contra os chefes sĂŁo raras, mas
geralmente podem ser eliminados em um minuto ou dois com pouco mais do que
ataques bĂĄsicos.
Combos corpo a corpo e habilidades especiais podem ser Ășteis em um piscar de olhos, mas Blackwind nĂŁo consegue empurrĂĄ-lo para fora de sua zona de conforto com frequĂȘncia suficiente para tornar isso como partes essenciais do ciclo de combate do jogo. Com o estilo hack-and-slash, Blackwind acaba tentando emular de forma vagamente outros estilos de games, o que começa a ser outro de seus vĂĄrios problemas. Sem identidade definida, o jogo acaba se perdendo na sua prĂłpria ambição de querer ser mais do que poderia ser e a sua falta de direção Ă© bem evidente.
Enquanto sua IA encontra e
baixa mapas para muitas ĂĄreas que vocĂȘ explora, nĂŁo hĂĄ um mapa para traçar e um
caminho para saber onde ir. O minimapa na tela dĂĄ algumas dicas, mas com
grande parte de Blackwind ocorrendo em complexos militares extensos com vĂĄrios
nĂveis e dezenas de corredores idĂȘnticos, eu ainda me perdia e tinha que voltar
com frequĂȘncia para encontrar o prĂłximo objetivo ou ĂĄrea.
A cĂąmera da Blackwind tambĂ©m Ă© dolorosamente ruim. Ele permanece estĂĄtica durante a maior parte do jogo e sem a capacidade de usar um controle para virar e ter uma visĂŁo melhor do ambiente. Em vez de guiĂĄ-lo para locais e caminhos-chave, o game força vocĂȘ a correr em todas as direçÔes tentando encontrar os inimigos e progredir nos nĂveis para avançar na histĂłria.
Chega a ser conflitante, pois os problemas
acabam aflorando um tom nostĂĄlgico em tentar encontrar novos inimigos para
saber se vocĂȘ estĂĄ indo na direção certa. Mas infelizmente, o charme nostĂĄlgico
não esconde que esse ciclo vicioso acaba se tornando maçante e estå repetição
de demorar para progredir e em vencer os inimigos facilmente fazem com o jogo
tenha sua diversĂŁo em desvendar os quebra-cabeças como a Ășnica opção aproveitĂĄvel.
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