Novidades

ARREMESSANDO ALTO | Crítica do filme



A parceria entre Adam Sandler e Netflix segue em alta e trazendo filmes à gigante do streaming. A mais nova adição ao catálogo é Arremessando Alto (Hustle), onde o ator volta a atuar em um drama, como em Jóias Brutas, que injustamente não foi indicado ao Oscar, e mostrar que é mais do que um mero comediante de filmes pastelão.

Já é de conhecimento dos fãs de Adam Sandler que ele é um grande fã do basquete e sempre que pode, coloca alguma referência ao jogo em seus filmes, como em Gente Grande.

Em Arremessando Alto, Sandler interpreta o olheiro do Philadelfia 76ers Stanley Sugerman, cujo sonho é se tornar técnico na NBA, mas que precisa provar ao proprietário do time que pode ser importante nesse papel. Dentre os pontos altos do filme, são as diversas aparições de pessoas reais da NBA, como jogadores e ex-jogadores e técnicos. Alguns interpretam a si mesmos, enquanto outros tem personagens fictícios.

O filme não conta com um elenco tão estrelado com relação a atores, pois além de Sandler, os atores com mais tempo de tela são Queen Latifah e Ben Foster, que se limitam a não atrapalhar o filme, mas está recheado de astros da principal liga de basquete do mundo. Entre os destaques, temos Dirk Nowitzki, Trae Young, Khris Middleton e Julius Erving que interpretam a si mesmos. Com personagens fictícios, destaque para Juancho Hernangómez e Anthony Edwards que interpretam Bo Cruz e Kermit Mills, protagonista e antagonista respectivamente, além da hilária participação de Boban Marjanovic como Dimitri Jovanovic.

Por contar com jogadores reais, Arremessando Alto acerta em cheio nos momentos de jogos e treinamentos, trazendo realismo em cada cena apresentada. A rivalidade criada entre Cruz e Mills também ganha com isso, pois Edwards interpreta uma versão de si mesmo, que foi draftado na primeira posição do draft de 2020.

A história de Arremessando Alto é a mais clichê possível, e não há nada de errado com isso, pois a interpretação de Sandler e seu amor por esse esporte se mostram presentes a todo momento. Embora o processo de draft para entrar na liga seja um pouco complexo para quem não está habituado e conhece a NBA, a forma como isso é abordado no filme é bastante simples e objetiva, tornando fácil ao espectador mais casual entender cada etapa do processo.

Por fim, Sugerman e Bo Cruz conseguem atingir seus objetivos, iniciando suas novas carreiras tão sonhadas, o que já esperávamos no começo do filme, com uma trama bastante previsível, mas ainda assim, interessante. Sandler mostra mais uma vez que é capaz de trazer papéis mais intensos e com alguma carga dramática, mesmo com um roteiro bastante simples. Para os fãs do basquete, em especial da NBA, é um filme obrigatório, então não perca tempo e vá conferir!

Nota: 3,5/5.

Trailer:

Continue ligado no Nerdview nas redes sociais, estamos no Facebook e Instagram.

Nenhum comentário