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STRANGER THINGS | Crítica do volume 2 da 4ª temporada



Com 2 episódios finais com duração de filmes, a 4ª temporada de Stranger Things chegou ao seu fim com resultados bastante previsíveis. 

Os dois episódios finais são bastante longos, podendo ter sido divididos mais vezes caso a equipe quisesse, e sofre com o problema crônico que a série possui desde sua estreia, que é a lentidão que o roteiro leva para chegar ao seu ápice, para que ao atingi-lo, ocorra uma correria sem limites.

Após a revelação das origens do Vecna e de sua ligação com Hawkings, a história segue com cada um de seus núcleos planejando o ataque final contra as forças do mundo invertido.

Cada um dos 3 núcles de protagonistas, sendo o grupo centrado em Eleven, o de Hawkings e os adultos na Rússia, seguem seus próprios planos isolados mas que se encontram na medida em que chegam próximos de seus objetivos.

Começando pelo núcleo adulto da série, composto por Joyce, Murray e Hooper, suas participações no desfecho da trama dessa 4ª temporada é bastante forçado e não parece contribuir tanto para a batalha, exceto talvez, pelo roteirismo e pela necessidade de dar importância a personagens que não se encaixariam nos rumos da história abordada.

Já o grupo de Eleven, Mike, Will, Argyle e Jonathan, finalmente ganham relevância após "resgatarem" Eleven, embora essa relevância se deva única e exclusivamente a jovem muito bem interpretada por Millie Bobby Brown.

O grande destaque fica mesmo por conta do grupo de Hawkings, com Dustin continuando roubando a cena, pois além de sua ótima quimica com Steve, a adição do personagem Eddie Munson alavanca demais o carisma do grupo.

Falando um pouco sobre o Vecna, suas origens, mesmo que explicadas pelo personagem, continuam nebulosas e não é muito bem explicada a ligação dele com o mundo invertido, deixando tudo ali bastante superficial e aberto para ser melhor explorado em uma próxima temporada.

Em suma, Stranger Things mantém seu padrão de qualidade nessa 4ª temporada, trazendo bons momentos embalados em uma trilha sonora marcante, bons personagens, ótimos efeitos especiais e fotografia, além de um roteiro que mesmo simples, prende o espectador e consegue deixar aquela sensação de quero mais e de urgência pela estreia de próximos episódios.

Nota: 4/5.


Trailer:

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