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SANDMAN | Crítica da 1ª temporada


Lançada pela Netflix com 11 episódios (tá bom, o episódio 11 é apenas um filler chato), a série Sandman chegou ao catálogo da gigante do streaming e vem fazendo relativo sucesso.

Baseada nos quadrinhos de Neil Gaiman que faz parte do selo Vertigo da DC Comics, Sandman traz como protagonista Morpheus/Sonho, o rei dos sonhos. Na série, o personagem, que é interpretado por Tom Sturridge, é um perpétuo que governa o Sonhar, um reino onde todos vão quando estão dormindo.

Na trama, Sonho acaba capturado por engano enquanto buscava um pesadelo que havia fugido do Sonhar para o mundo dos humanos, chamado Coríntio (
Boyd Holbrook
). Seu captor, Roderick Burges (
Charles Dance
), tinha como objetivo capturar a Morte, para que esta trouxesse seu filho dos mortos. Sonho fica preso por mais de um século por Burgess e seu filho, e quando consegue se libertar, precisa restabelecer a ordem que se perdeu no Sonhar durante sua ausência.

Nessa primeira temporada, a trama é subdivida em alguns arcos bem claros, sendo o primeiro a prisão de Sonho e sua busca por recuperar seus poderes e o segundo arco relacionado a Rose Walker (Vanesu Samunyai), conhecida como Vórtice e que pode se tornar uma ameaça tanto para o reino de Sonho, como para o mundo dos humanos.

Técnicamente, Sandman é impecável, sem dúvidas. As equipe de fotografia, arte e som fizeram o dever de casa direitinho e trouxeram vida ao mundo de Sandman! Cada novo cenário e personagem apresentado em cena está verossímil, com efeitos especiais, visuais e práticos digno de filmes com altos orçamentos. Tudo isso se deve em especial ao orçamento da série, que beirou somente em produção, 15 milhões de dólares por episódio.

Todo esse valor gasto pela Netflix, reflete em uma obra que consegue ser muito fiel ao seu material de origem e deve agradar a todos os fãs de Gaiman e até mesmo angariar novos.

As atuações também estão no mais alto nível, com um destaque maior a Coríntio, que atrai para si todas as atenções nas cenas em que está presente. O roteiro de Sandman parece um pouco arrastado no começo, pega um ritmo melhor durante os episódios e termina lento novamente. Vamos considerar aqui os 10 episódios da trama principal da série e ficamos com a sensação que não precisavam disso tudo para contar a história planejada.

Em suma, Sandman é mais uma boa adaptação de quadrinhos, que expande o universo DC Comics, seja nas telonas ou telinhas, embora não haja qualquer sinal de que a mesma possa estar compartilhando seu universo com outra produção. Sua produção e elenco estão ótimos e resta apenas aos fãs, torcerem para uma renovação para 2ª temporada, pois ganchos para novas tramas já foram deixados ali.

Nota: 4/5.



Trailer:

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