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Crítica do filme Chama Bebel




O cinema nacional vem misturando e trabalhando temas importantes em diversos nichos e o longa infanto-juvenil Chama a Bebel, nos mostra que o público pode conhecer e refletir a respeito de temas presentes no dia a dia de uma geração que chegou para mudar o mundo, com inclusão, sustentabilidade e diversidade. Protagonizado por Giulia Benite ("Turma da Mônica - Laços" e "Turma da Mônica - Lições"), o longa mostra a importância da liderança e da coragem para transformar a própria realidade, mostrando uma adolescente que se concentra em soluções e que luta para que as pessoas tenham atitudes melhores.

Na história, Bebel (Giulia) se muda do interior para uma cidade grande, enfrentando as adversidades de um ambiente desconhecido. Com seu jeito irreverente, a menina incomoda estudantes populares da escola e integrantes da família. Ao mesmo tempo, sua coragem e generosidade chamam a atenção de colegas que sofrem bullying e buscam apoio. Na trajetória, Bebel também desafia um inimigo poderoso – um empresário da cidade que faz testes laboratoriais em animais – para defender suas causas. Mudar hábitos e comportamentos é sua meta e a sustentabilidade é seu princípio orientador. 

Além de Giulia Benite, o longa traz ainda Pedro Motta, Flor Gil, Sofia Cordeiro, Antônio Zeni, Gustavo Coelho no elenco juvenil, interpretando os estudantes da escola. Os atores José Rubens Chachá e Larissa Maciel dão vida ao avô e à mãe de Bebel. Carinhosos e compreensivos, eles precisam deixar Bebel na casa da tia, interpretada por Flavia Garrafa, para que ela comece o ano letivo em uma nova escola na cidade grande. No entanto, conflitos familiares ficam evidentes, quando a tia rejeita a forma de pensar de Bebel. Rafa Muller estreia no cinema interpretando o professor Denis. Com empatia e entusiasmo, ele ajuda Bebel a lidar com o bullying dos estudantes em sua jornada sustentável.

Com direção e roteiro de Paulo Nascimento, o filme acaba entretendo e faz o público ficar pensando em elementos que façam o refletir e isso se entrelaça com uma história simples e que transmite emoção, que casa com a boa atuação de Giulia Benite. Fora ainda que a duração de 90 minutos da produção nacional não é maçante e se torna bastante agradável de assistir, mesmo por quem não faz parte do público-alvo, pois bullying, preconceito e exclusão ainda são temas muito comuns, infelizmente.

No geral, Chama Bebel é um longa simples e atual, nos mostra temas importantes em um filme que poderia ter um roteiro mais trabalhado, entretanto, a produção ainda consegue ser redondinha e entrega o que promete, mesmo que para alguns possa parecer supérfluo, o roteiro se baseou em alguns fatos reais e isso é revelado nos créditos finais, que trazem informações sobre alguns desses fatos que serviram de inspiração para o roteiro, com histórias que merecem ser descobertas (ou relembradas) pelos espectadores.

Nota: 3/5

Trailer:



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