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Crítica da 1ª temporada de Mayans MC

Sons of Anarchy foi uma série criada por Kurt Sutter que atingiu considerável sucesso entre o público, conquistando nota 8.6/10 no IMDB por suas 7 temporadas, totalizando 92 episódios entre 2008 e 2014. A série mostrava o dia a dia do clube de motoqueiros Sons of Anarchy, ou SAMCRO, que dominava uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos e se envolvia em diversos negócios ilícitos.

Kurt Sutter agora trabalha no primeiro spin-off do show, dessa vez com o foco voltado a outro clube de motoqueiros, os Mayans MC, que aparecem por diversas vezes em sua série “mãe”, por vezes como aliada e outras como rival do SAMCRO.

Mayans MC tem como protagonista Ezekiel “EZ” Reyes (JD Pardo), que entra como “Prospect” (Novato) indicado por seu irmão Angel Reyes (Clayton Cardenas), e deixa claro logo de cara que é uma boa aquisição para o clube, se mostrando capaz de aguentar o tranco e todas as responsabilidades de se fazer parte dos Mayans.

Logo no primeiro episódio, temos alguns boas referências aos fãs de Sons of Anarchy para nos fazer matar a saudade dos Ceifeiros (não irei revelar as referências para não estragar a experiência de quem ainda não assistiu).

Mayans MC começa a mil por hora, com muito sangue e violência, e notamos que o enredo também estará interligado em várias pequenas tramas, assim como Sons of Anarchy, de forma a desenvolver não somente o protagonista EZ, como também alguns outros personagens, dentre eles destamos “El Cocco” (Richard Cabral) e do grupo rebelde “Los Olvidados”. No decorrer dos episódios dessa 1ª temporada, as tramas e sub-tramas vão se definindo através de coisas “óbvias” e também algumas reviravoltas.

EZ logo de início já mostra que não está ali para ser um mero novato ou apenas mais um entre os membros dos Mayans. Suas atitudes e interação com o presidente da facção Bishop (Michael Irby) e com El Padrino Alvarez (Emilio Rivera) mostram o quanto EZ pode e deve ser importante ao clube no futuro da série.

O núcleo centrado no chefe do cartel mexicano, Miguel Galindo (Danny Pino), é muito sustentado nessa 1ª temporada pelo sequestro de seu filho, não havendo grande desenvolvimento até a metade final da temporada, onde sua esposa Emily (Sarah Bolger), que inclusive é ex-namorada de EZ, começa a ter algum desenvolvimento significativo.

Um dos destaques positivos dessa 1ª temporada é o pai de EZ e Angel, Felipe Reyes (Edward James Olmos), que se mostra um personagem misterioso e com um passado que precisa ser explorado, pois aparenta poder render uma boa subtrama dentro da série. E para fechar a temporada, mais uma grande referência e um easter-egg fantástico, com a aparição de Lincoln Potter (Ray McKinnon) e Happy (David Labrava).

Recomendo Mayans MC para todos os fãs órfãos de Filhos da Anarquia e também para quem ainda não a assistiu, o que a propósito já deveria ter feito.

Infelizmente a aparição de Jax Teller está absultamente descartada, salvo por algum improvável flashback, uma vez que Mayans MC ocorre cronologicamente após Sons of Anarchy, mas qualquer outro membro do clube pode aparecer no decorrer dessa 2ª temporada.

Trailer da 1ª temporada de Mayans MC:

Nota: 4,5 / 5



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