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EXTERMINADOR DO FUTURO: DESTINO SOMBRIO | Tudo que você sabia sobre Exterminador do Futuro foi exterminado! (Crítica)

Exterminador do Futuro talvez seja atualmente, um dos melhores exemplos de franquia que cresceu de mais para o seu próprio bem. Agora com 6 longas na lista, apenas os dois primeiros foram bem aceitos pela crítica e pelos fãs. Exterminador do Futuro: Destino Sombrio tenta mudar isso fazendo um hard reboot na série, mas infelizmente é apenas mais um filme medíocre para ficar na sombra de Exterminador do Futuro (Terminator) 1984 e Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day) 1991. O longa é um exemplo perfeito de como não fazer um reboot, e mais que isso, como mostrar o dedo do meio para todos os fãs que acompanham a jornada dos Connors por mais de 30 anos.

(Imagem Promocional: Exterminador do Futuro: Destino Sombrio – 20th Century Fox)

Enredo

Talvez o ponto mais baixo do filme se encontre nesse quesito, Exterminador do Futuro: Destino Sombrio é uma colcha de retalhos de ideias, todas reaproveitadas dos últimos 5 filmes de maneira preguiçosa, e das poucas ideias originais a maioria é implementada de maneira medíocre. O filme usa cenas de ação para tentar esconder que não possuí uma história descente, mais um caso de muitos músculos e pouco cérebro. Sobre o enredo em si, ele continua diretamente após Exterminador do Futuro 2, ignorando tudo que veio depois.

Aqui somos apresentados à Dani Ramos vivida por Natalia Reyes, Dani se tornou o novo John Connor de uma linha do tempo diferente da que conhecemos. Sendo assim, exterminadores são enviados para tentar eliminá-la, mas ela vai contar com a ajuda de praxe de um protetor vindo do futuro. Desta vez é Grace (Mackenzie Davis), uma humana ciberneticamente aprimorada. Também contamos com o retorno da Sarah Connor original Linda Hamilton, que aqui aparece como uma caçadora de exterminadores, para ajudar a dupla a enfrentar o novo e letal Rev-9 (Gabriel Luna) um exterminador metade metal liquido, metade exoesqueleto de metal.

(Imagem Promocional: Exterminador do Futuro: Destino Sombrio – 20th Century Fox)

Arte

Muito criticados durante os primeiros trailers, os efeitos visuais foram aparentemente refeitos do zero. E na versão final do filme estão decentes, porém ficam na zona de conforto dos filmes de ação atuais. Não apresentando nada de novo e não arriscando para tentar trazer uma experiência assombrosa ao espectador. Fatores esses que foram justamente os responsáveis por tornar Exterminador 1 e 2, os fenômenos POP que são atualmente. De resto o filme segue a cartilha do diretor Tim Miller, com cenas de ação de tirar o folego usando ângulos inteligentes e fotografia agradável de ver.

(Imagem Promocional: Exterminador do Futuro: Destino Sombrio – 20th Century Fox)

Som

A trilha sonora apela para a nostalgia, trazendo vários elementos de Exterminador 1 e 2 e tentando nos apresentar isso de forma nova. Algo que deveria exaltar o novo filme, acaba só servindo como um lembrete sonoro constante, que deveríamos estar assistindo aos primeiros filmes da franquia ao invés deste. Quanto aos efeitos sonoros e mixagem, como não poderia deixar de ser nesse tipo de filme, estão muito bem feitos e servem ao seu propósito de forma competente.

(Imagem Promocional: Exterminador do Futuro: Destino Sombrio – 20th Century Fox)

Atuações

Aqui Linda Hamilton rouba a cena com uma atuação cheia de vida e energia, algo que faz com que questionemos o porquê dela ter demorado tanto para reprisar seu papel como Sarah Connor. Natalia Reyes chegou de cara com a responsabilidade de ser a salvadora da humanidade contra as máquinas e mais que isso, de substituir um personagem chave da franquia, John Connor. Essa com certeza era uma tarefa difícil, porém sua Dani, com certeza conseguiu. Arnold Schwarzenegger e seu T800 chamado Carl, nos mostra um exterminador com uma humanidade que nunca havíamos visto antes, o que as vezes pode parecer estranho e fora do personagem. O ponto baixo nesse quesito fica para Mackenzie Davis que parece não conseguir demonstrar qualquer emoção além de dor, até mesmo o exterminador de Gabriel Luna consegue expressar emoções melhor, e isso é errado.

(Imagem Promocional: Exterminador do Futuro: Destino Sombrio – 20th Century Fox)

Nunca o subtitulo de um filme expressou tão bem a situação de uma franquia, após as escolhas feitas em Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, o destino da série parece realmente sombrio. Se você só procura um filme de ação medíocre, e nunca acompanhou nenhum outro longa da franquia, esse filme pode ser uma boa pedida. Porém se você é fã de Exterminador do Futuro, talvez seja melhor assistir aos outros filmes ou ao seriado O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor (Terminator: The Sarah Connor Chronicles) 2008, você vai poupar seu tempo vendo algo melhor, e não vai dar de cara com várias ideias reaproveitadas dos outros filmes.

Nota: 2 / 5

Trailer:


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