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BATMAN: SANGUE RUIM | A sonhada reunião da bat-família! (Crítica)

A DC Comics sempre investiu pesado em suas animações sombrias e com histórias fantásticas, nos últimos anos eles sempre lançam pelo menos uma animação por ano e a maioria sempre é do Homem-Morcego, por ter milhões de personagens famosos e historias maravilhosas, não é nenhuma novidade o morcegão ser o carro chefe das animações de sucesso e também ele é um dos super-heróis mais icônicos do mundo.  

Esta nova animação nos mostra o desaparecimento de Batman, Asa Noturna assume o manto do Cavaleiro das Trevas e Damian Wayne vira o novo Robin com o objetivo de ambos seguirem a vida de vigilante e manter a marca Batman estabelecida como justiça a Gotham City. O mais interessante para uns e podendo ser um problema da historia para muitos outros é que o Batman se torna um mero ‘fantoche’ coadjuvante neste filme.

Começando por aí o filme já nos apresenta os seus erros com o Morcegão que virou presa fácil dos vilões. Entretanto, o único ponto forte do roteiro é justamente nos mostrar a visão de como que cada um enxerga o Batman, Dick Grayson quer deixar o passado para trás, não quer levar nas costas o motivo pelo qual ele se tornou Asa Noturna.

Damian Wayne ainda é imaturo mas prova que ser Robin é tudo lhe resta e de que ele tem mais de Bruce Wayne do que imagina, Batwoman que desconstruiu todo o símbolo em seu peito, acredita que a morte é resposta para justiça e para quem não acompanha as novas aventuras do Batman, nos é apresentado finalmente o personagem Batwing que é cego por vingança e abraça à tecnologia e os equipamentos criados por seu pai. Interessante como cada um se junta e se constrói uma outra forma da visão inicial de justiça de Bruce Wayne, eles têm de suprir a necessidade do símbolo do seu criador, que no decorrer do filme é visível que a tarefa deles é quase impossível, eis um grande erro perceptível na animação da Bat-dependência.

O legado familiar e as frases bem postas em determinadas cenas são de extrema relevância na história que se encaixa na própria realidade da animação que é cruel, mais em sua medida a trama se estende e chega ao seu clímax em lutas que são bem violentas, o que não poupa leitores e espectadores já acostumados com tais cenas no universo DC Comics que se torna vivo neste longa-metragem, são inúmeras referencias e nomes ligados a todo um legado ,mas que de forma nenhuma desmerece ou trata o espectador de maneira costumeira e sim ajuda no fácil entendimento da trama.

A Bat-Família enfrenta vilões como o Chapeleiro Louco, Mariposa Assassina, Vagalume e Eletrocutor liderados por Heretic e uma outra velha liderança poderosa que está acostumada a entrar na vida de Bruce Wayne e Damian Wayne para causar desta vez mais estragos físicos e psicológicos.

A animação tem um bom desenvolvimento em investir nesse lado bem cerebral que estamos acostumados com o Batman, mas peca em ter uma premissa preguiçosa que vai acabar tentando se resolver rapidamente justamente com a sintonia da união entre Asa Noturna, Robin, Batwoman e Batwing que é bem fraca no desenvolvimento do filme. Pelo menos temos  na cena final uma grata e enorme surpresa de uma grande heroína retornando à ativa. Pelo menos temos mais uma boa animação na conta da DC Comics que nunca nos decepciona em suas animações.


Sinopse: 

A animação coloca o manto do Batman nas mãos de Dick Grayson quando Bruce Wayne desaparece misteriosamente. Alfred cobre o sumiço do patrão enquanto o Asa Noturna e o Robin patrulham Gotham City. Uma nova personagem surge na história, a Batwoman, que está investigando o desaparecimento do Batman.


Trailer:

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