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STAR TREK: PICARD | Audaciosamente indo onde Star Trek jamais esteve - Episódio 01: Remembrance

Star Trek: Picard, é a nova encarnação da famosa franquia de ficção científica, Jornada nas Estrelas. Apostando na nostalgia, a CBS traz de volta um dos capitães mais queridos pelos trekers, Jean-Luc Picard (Sir Patrick Stewart), junto com a participação de vários outros personagens icônicos deste universo. O primeiro episódio da série apesar de ter um enredo meio atropelado e com algumas inconsistências, faz um trabalho coerente com a história estabelecida em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, e segue os eventos do filme Jornada nas Estrelas: Nêmesis (Star Trek Nemesis) 2002.

(Imagem Promocional: Star Trek: Picard – CBS)

Se Star Trek: Discovery dividiu os fãs por alterar muita coisa que já havia sido estabelecida em Jornada, Star Trek: Picard parece surgir como um pedido de reconciliação, trazendo um conteúdo bem mais fiel em termos de design e cânon, apesar de adicionar à mistura elementos de Star Trek (Star Trek) 2009, de J.J. Abrams, como a destruição de Romulus, o que pode vir a desagradar os fãs mais fundamentalistas. Mas talvez o maior mérito de Star Trek: Picard, seja finalmente dar uma continuação aos eventos da franquia, algo que não acontecia desde Star Trek: Voyager de 1995, considerando que Star Trek: Enterprise 2001 e Star Trek: Discovery 2017 são prequels.

Sobre o enredo, somos apresentados a um Jean-Luc Picard já fragilizado pela idade, e que apesar de ter atingido o posto de almirante, já não faz mais parte da Frota Estelar. Picard agora vive nos vinhedos de sua família na França, e parece ser atormentado pelo passado, especialmente pelos eventos finais de Nêmises. Ao decorrer do episódio descobrimos que Picard estava liderando a missão humanitária para salvar os romulanos antes da destruição de seu planeta, quando um esquadrão de androides baseados na tecnologia do irmão de Data, B4, atacaram marte destruindo Utopia Planitia e matando quase 100.000 pessoas.

(Imagem Promocional: Star Trek: Picard – CBS)

Esse fato fez com que a Federação tomasse medidas drásticas, encerrando a missão humanitária de Romulus antes do fim e proibindo a existência de sintéticos. Isso fez Picard se desiludir e pedir baixa da Frota Estelar. Nos trazendo ao ponto de partida da série, onde vemos um Picard recluso em seu vinhedo cercado por romulanos e por seu cão, chamado Imediato. Até que, uma misteriosa jovem, Dahj (Isa Briones), procura em Picard um protetor, quando começa a ser perseguida por um grupo de pessoas desconhecidas que querem matá-la. A partir dai Picard fica determinado a descobrir quem são os assassinos, e qual a relação entre Dahj e estranhos sonhos dele, com Data.

Star Trek: Picard conta com efeitos visuais realmente acima da média para uma série de TV, e tem um ar cinematográfico incrível. Quantos aos designs, o show segue fiel aos designs estabelecidos em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração inclusive com os klingons clássicos, sendo a mudança de visual dos Klingons, um dos pontos mais criticados pelos fãs em Star Trek: Discovery. Os uniformes da frota também estão fiéis ao que já foi visto nas séries e filmes. Quanto ao som, a trilha de Picard segue o estilo de Discovery, sendo nada memorável, diferente da trilha de A Nova Geração. Com exceção do tema usado para os romulanos, que vai fazer os fãs da série clássica lembrarem de O Equilíbrio do Terror na hora!

(Imagem Promocional: Star Trek: Picard – CBS)

Star Trek: Picard tem tudo para ser o melhor seriado da franquia em décadas, e a proposta de reconciliar a base de fãs dividida pelos rumos atuais de Jornada, torna esse show ainda mais especial. Tudo que se precisa é continuar seguindo o que já foi estabelecido nesse universo e focar em trazer histórias inteligentes e divertidas, o que já é quase um sinônimo de Jornada nas Estrelas. Se você curte Jornada nas Estrelas, o novo ou o velho, ou gosta de ficção científica, Picard é para você!

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