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MORTAL KOMBAT 11 | Um dos melhores e mais brutais games de luta dessa década! (Review)

Se Mortal Kombat provou algo ao longo de seus 27 anos de história, é que a violência gratuita nos videogames é uma alegria atemporal. Apenas esta série de luta icônica pode escapar com tal pornografia sangrenta na era moderna, suas fatalidades brutais agindo como um distintivo de honra para que milhões se aglomerem para assistir o desenrolar dos golpes brutais que o jogo tem a fama de colocar em tela.

Mortal Kombat 11 continua este legado apresentando um modo de história envolvente, toneladas de personagens e alguns novos recursos incomuns que têm um impacto satisfatório. Depois de onze jogos, você esperaria retornos decrescentes, mas Scorpion e companhia ainda são imensamente divertidos, pois o game tem tudo a ver com fan service. Na verdade, todo o modo de história gira em torno disso. A linha do tempo como a conhecemos é jogada em desordem por Kronika, um vilão recém-chegado que deseja restaurar o equilíbrio entre os reinos, eliminando todos os eventos na história de Mortal Kombat. Isso significa que todas as rivalidades e relacionamentos que conhecemos e amamos está em frangalhos, mas Kronika não percebe que toda essa intromissão de tempo pode resultar em sua própria queda.

Imagem promocional de ‘Mortal Kombat 11’ – NetherRealm Studios

Ao interromper o tempo, ela faz com que o passado e o presente colidam, com versões mais jovens dos personagens sendo transportados para o futuro do nada. Sonya Blade encontra Cassie Cage, fazendo amizade com sua filha enquanto ela era jovem o suficiente para serem irmãs. Enquanto isso, Johnny Cage se atrapalha com sua personalidade mais jovem e arrogante, levando a algumas falas genuinamente hilárias ao longo do modo campanha. 

É uma premissa brilhantemente criativa, fornecendo todos os ingredientes necessários para colocar personagens amados em situações malucas, capitalizando anos de história para se desenvolverem ainda mais. Mortal Kombat nunca se leva muito a sério, e isso é mais uma vez verdade aqui, pois você pode facilmente terminar a campanha narrativa em cinco horas ou mais, com ela atuando como uma espécie de tutorial de blockbuster antes de mergulhar no curso principal do jogo. Apesar de seu comprimento curto, eu particularmente adorei. É uma extravagância cheia de ação e repleta de cenários maravilhosos. 

Imagem promocional de ‘Mortal Kombat 11’ – NetherRealm Studios

Assim que terminei a campanha, descobri tudo mais que Mortal Kombat 11 tem a oferecer, como a testagem do multiplayer local e online que retorna ao jogo com alguns modos para experimentar. Fora ainda que o combate em si é muito bom fazendo alguns avanços sutis para a fórmula ficar perfeita, ajustar o que já sabemos em vez de reescrever o que o game poderia “inventar” de ensinar. Claro quem mudanças sutis como o tamanho da arena onde aqui são menores do que antes, o que incentiva movimentos rígidos e o bloqueio reativo, ao mesmo tempo que torna a interação ambiental de vital importância.

Mortal Kombat 11 é mais uma grande entrada na série de lutas da NetherRealm. O modo de história é muito breve, mas oferece cenas de ação frenéticas e que descaradamente lançam o fan service por todo o lugar.Um maior foco em saques cosméticos e a personalização do jogador não veio às custas de um excelente design de combate, que parece mais rígido e mais recompensador graças a algumas mudanças sutis, mas inteligentes, no que conhecemos e amamos.Estamos vivendo em uma era dourada de jogos de luta agora e Mortal Kombat 11 pode orgulhosamente ocupar seu lugar como um dos melhores games dessa década e da franquia.


Trailer:


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