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G.I. JOE ORIGENS: SNAKE EYES | Crítica do filme



Com uma clara crise criativa em Hollywood, muitos estúdios apelam para remakes e reboots. G.I. Joe é mais uma franquia que recebeu recentemente um reinício, com G.I. Joe Origens: Snake Eyes (2021 / IMBd 5,4 - Rotten Tomatoes 37%) e que deixa para trás toda a história "construída" nos dois filmes anteriores G.I. Joe: A Origem de Cobra (2009 / IMDb 5,8 - Rotten Tomatoes 33%) e G.I. Joe: Retaliação (2013/IMBd 5,8 - Rotten Tomatoes 29%).

Vale ressaltar que "Retaliação" já buscava um reinício, após matar todos os principais personagens do filme anterior, exceto Snake Eyes, e incorporando um elenco com alguns nomes de peso, como Bruce Willys e Dwayne Johnson, mas que foi um fiasco em todos os sentidos da palavra.

Focada nos únicos pontos positivos da franquia anterior, o filme traz como protagonistas Snake Eyes (Henry Golding) e seu rival Storm Shadow (Andrew Koji), dando novas origens e maior profundidade às motivações de ambos. Sai de cena o protagonismo dos mocinhos estadunidenses representados pelos Joes e seus eternos inimigos, a Organização Cobra, e entra em cena um cenário oriental de confronto entre o clã Arashikage e um ex-membro que foi banido após traição. Joes e Cobra são apenas mencionados e não vemos de fato as duas organizações em todo seu poder.

Agora com um passado bem contado, Snake Eyes não é apenas o guerreiro silencioso e mortal apresentado nos filmes anteriores. Apesar de contar com uma história bastante clichê de origem, motivado pela vingança pela morte de seu pai, e com um plot twist bastante previsível, vemos como o guerreiro se tornou membro dos Joes.

Quem também ganha mais camadas, apesar de superfialmente, é Storm Shadow, que enfim tem uma motivação plausível por sua rivalidade e ódio direcionados a Snake Eyes, além de um mero ciúme infantil, como na franquia anterior.

A trama de Snake Eyes apesar de batida e com alguns clichês previsíveis, é interessante e bem amarrada e a ambientação no Japão, em especial no castelo do clã Arashikage e seus membros é muito bem feita, trazendo verossimilidade ao roteiro.

O diretor Robert Schwentke, que tem como trabalhos mais recentes Insurgente (2015), Convergente (2016) e O Capitão (2017), dá um bom tom ao filme, trazendo uma ambientação bacana e boas coreografias de luta.

Pontos Positivos:
Ambientação;
Coreografias de luta;
Origem mais plausível dos personagens

Pontos Negativos:
Roteiro clichê




Sinopse

Snake Eyes é um obstinado nômade que é bem-vindo a um antigo clã japonês chamado Arashikage, depois de salvar a vida de seu herdeiro aparente; ao chegar ao Japão, o clã Arashikage ensina a Snake Eyes os caminhos para se tornar um guerreiro ninja, ao mesmo tempo que fornece algo que ele sempre desejou: um lar; mas, quando os segredos de seu passado são revelados, a honra e a lealdade de Snake Eyes serão testadas, mesmo que isso signifique perder a confiança das pessoas mais próximas a ele.

Trailer:



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