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YOUNG SHELDON | Crítica da 5ª temporada



A série Young Sheldon, para quem não conhece, é uma comédia derivada do sucesso The Big Bang Theory (TBBT), que mostra a infância de Sheldon Cooper, interpretado por Jim Parsons. Sua versão jovem aqui é interpretada por Iain Armitage.

Durante as 4 primeiras temporadas, tivemos uma bastante centralizada no jovem Sheldon, em seus trejeitos e em toda a construção da irritante personalidade do personagem que Parsons interpretou por vários anos. Devemos reconhecer a ótima atuação de Armitage, que pegou essa grande responsabilidade com apenas 9 anos de idade e desde sua primeira aparição, conseguimos ver o Sheldon que conhecemos perfeitamente.

Os demais protagonistas da série são seus pais Mary e George Cooper (Zoe Perry e Lance Barber), seu irmão mais velho Georgie (Montana Jordan), sua irmã gêmea Missy (Raegan Revord) e claro, sua vózinha Connie (Annie Potts).

Nessa 5ª temporada, tivemos uma divisão maior do protagonismo de Sheldon com sua família, com tramas melhor construídas para seus pais e seu irmão, principalmente. Isso deu um pouco de fôlego a série, que já havia gastado praticamente toda sua munição cômica disponível no jovem gênio e precisava de novidades, trazendo até mesmo assuntos mais "realistas" e menos divertidos.

Como já citei na crítica da 4ª temporada de Young Sheldon (leia aqui), os roteiristas e produtores da Sheldon aparentemente estão buscando corrigir um grande furo no roteiro do show em relação a sua obra original, que são as falas do Sheldon adulto em TBBT sobre as constantes brigas de seus pais e possíveis casos de infidelidade.

Um destaque bastante positivo nessa 5ª temporada foi a evolução de Georgie e Missy. Enquanto Iain Armitage se mantém constante e competente dando vida ao jovem Sheldon, Montana Jordan e Raegan Revord conseguem crescer demais em cena e todas as suas participações são muito naturais e convincentes, fazendo com que eles pareçam de fato uma família real. 

Outro ponto positivo na série é não haver nenhum personagem extremamente estereotipado em alguma característica, como excesso de burrice, de inocência ou que tente forçar momentos cômicos a todo momento. Aliás, a série parece deixar um pouco de lado isso as vezes, o que fez com que ela melhorasse muito em relação a temporada anterior.

Minha expectativa para a 6ª temporada está bem acima do que estava para a 5ª, e isso me deixa bastante satisfeito. Espero continuar vendo evolução de forma natural e convincente nos personagens como foi feito nessa temporada que se encerra em 22 episódios, e que venha mais Young Sheldon.

Nota: 3,5/5.


Trailer:


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