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STRANGER THINGS | Crítica do volume 1 da 4ª temporada



A 4ª temporada de Stranger Things chegou com tudo no catálogo Netflix e trouxe ótimos momentos aos fãs da série, mas também escorregou em certos momentos.

Passados alguns meses após os eventos da 3ª temporada, o grupo de amigos se encontra separado, uma vez que a família de Will (Noah Schnapp) juntamente com Eleven (Millie Bobby Brown) se mudaram de Hawkings, além do fato de Hooper (David Harbour) estar desaparecido.

Apesar disso, El e Mike (Finn Wolfhard) mantém contato através de cartas (para a geração atual deve ser estranho não ter a facilidade de enviar mensagens instantâneas via celular) e se preparam para se encontrar durante as férias, quando Mike vai visitá-la.

Enquanto isso, os amigos que estão em Hawkings tentam levar a vida normalmente, agora no ensino médio. Eles entram em um grupo de RPG, onde conhecem Eddie Munson (Joseph Quinn), que é o novo protagonista inserido nessa temporada.

Isso até que um perigo do Mundo Invertido passa a ameaçar novamente a pequena cidade e todo o mundo. Seu nome? Vecna! Diferente dos Demogorgons que já apareceram na série, Vecna se mostra um adversário muito mais perigoso, como bem falou Dustin (Gaten Matarazzo), um General 5 Estrelas.

Essa temporada se dividiu em 4 frentes, sendo a principal um arco com Eleven buscando recuperar seus poderes, o secundário trazendo a turma de Hawkings investigando misteriosos assassinatos, não menos importante, os adultos enfrentando militares russos e descobrindo segredos preocupantes, e o menos interessante deles, com o quarteto Mike, Will, Jonathan e seu amigo Argyle (Eduardo Franco) a procura de Eleven.

Onde a trama mais acerta e corre de forma natural, é em Hawkings, seguindo a fórmula já presente nas temporadas anteriores. A série mantém um problema crônico, que é a lentidão nos episódios iniciais para introduzir e desenvolver a trama da temporada, e uma certa correria nos desfechos, além de sua trama que acaba ficando previsível aos mais atentos.

Nesses 9 episódios, uma coisa é notória. Eles são bastante arrastados e desinteressantes no começo, em especial no arco em que Eleven sofre bullying na escola, que está totalmente jogado e em nada acrescenta a história até o momento, além do arco "adulto" invadindo uma base russa ser bastante improvável. Ok, entendemos o que quiseram fazer ali, ridicularizando os russos, mas ainda assim, pareceu exageradamente fácil a jornada de Joyce (Wynona Ryder) e Murray (Brett Gelman).

Talvez o grande acerto dessa temporada tenha sido em seu vilão Vecna e em sua construção, ligando sua história e origem diretamente a Eleven, e esperamos que os episódios finais mostrem mais disso, e que enfim nossa querida protagonista consiga desenvolver e controlar todo o potencial de seus poderes.

Stranger Things 4 acerta em cheio na parte técnica, principalmente nos quesitos maquiagem, efeitos especiais e trilha sonora. A criançada cresceu e suas atuações se mostram consistentes e verossímeis, trazendo uma evolução visível de cada um dos atores. Destaque aqui vai para a amizade e cenas entre Dustin e Steve (Joe Keery), que são sempre divertidas.

Restam 2 episódios que serão lançados pela Netflix no dia 1º de julho e que terão duração de filmes, que devem ter muito gore, precisa ter arcos fechados e bem amarrados e quem sabe, um grande cliffhanger para uma próxima temporada.

Nota: 4/5.



Trailer:

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