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STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | Crítica da 1ª temporada




Ultimamente temos várias produções sendo lançadas no universo de Star Trek e recentemente tivemos um forte final de 1ª temporada que prepara com entusiasmo o futuro de Star Trek: Strange New Worlds.

A produção tem uma narrativa envolvente e que desenvolve seus personagens habilmente em camadas, mostrando o coração e as nuances emocionais que são equilibradas contra as apostas galácticas. Durante os 10 episódios da 1ª temporada tivemos vários momentos fascinantes com um ritmo que mostrava que todo o elenco tem uma química fácil entre si e que se traduz em um desempenho fenomenal na tela.

O arco principal da série gira em torno da visão do terrível futuro que Christopher Pike (Anson Mount) viu em Star Trek: Discovery e em seus flashbacks durante Strange New Worlds. A visão é que ele seria horrivelmente queimado e mutilado ao tentar salvar vários cadetes em uma nave de treinamento e essa terrível visão de seu futuro pesou e o perseguiu e que parecia inevitável até o final desta 1ª temporada, que cumpre a promessa de mostrar um futuro ainda mais terrível que pode ser concretizado, o que mantém o otimismo de luta e faz de Strange New Worlds um show de destaque ao mostrar Pike lidando com esse futuro de uma forma bastante peculiar e que acaba casando com o todo o cânone original da franquia Star Trek.

Aliás, um dos maiores pontos fortes de Strange New Worlds é que você não precisa ter visto todos os mais de 800 episódios de Star Trek para que as coisas façam sentido. O desenvolvimento dos personagens, a construção do mundo e a narrativa geral são independentes e você pode aproveitar a série porque ela funciona de forma independente e consegue agradar novos e velhos fãs da franquia Star Trek com vários easter-eggs, principalmente com as aparições de Sam Kirk, irmão do lendário James T. Kirk, que aparece no episódio final da 1ª temporada e é interpretado por Paul Wesley. Ele é encantador e incorpora o mesmo espírito impetuoso que William Shatner trouxe para o papel e será emocionante ver como eles vão usar o personagem enquanto a série continua.

Com o terrível arco futuro de Pike concluído, onde mais o personagem pode crescer? É uma pergunta emocionante e o arco de Pike para a próxima temporada parece girar fortemente em torno da Número Um/Una Chin-Riley, interpretada por Rebecca Romijn. Durante a visão do cristal Klingon, descobrimos que Una Chin-Riley está encarcerada e a Frota Estelar sabe que ela está escondendo o fato de que ela é illyriana. Pike descobriu sobre seu segredo illyriano na série, mas sua lealdade a ela e sua amizade com ela superam qualquer preocupação com os regulamentos e no final da 1º temporada a Número Um acaba sendo presa pela Capitã Batel, interpretada por Melanie Scrofano. 

Claro, isso levanta todos os tipos de questões interessantes, pois o futuro catastrófico de Pike voltou a ganhar um alerta e se Pike libertar com sucesso a Número Um na 2º temporada, o que isso significa para a linha do tempo e o futuro? E Pike receberá a visita de um dos agentes temporais que apareceram na Enterprise ou na Voyager?

Fica vários questionamentos para a série responder no seu futuro, pois outro ponto interessante apresentado na série é os romulanos, a série parece revelar que eles estavam fora do Quadrante Alfa por algum tempo e por isso que levou um bom tempo para que a Enterprise de Pike e a Federação soubessem como era a aparência de um romulano. O próprio Spock pareceu chocado com a revelação da aparência dos romulanos e seria interessante ver como a Frota Estelar e os Vulcanos vão com essa revelação na 2ª temporada.

No geral, a 1ª temporada de Star Trek: Strange New Worlds foi boa e conseguiu abordar temas interessantes e dar um revigorante futuro na franquia Star Trek ao agregar referências ao cânone original e também ao apresentar personagens novos e velhos para um público que ficará atento no que a série irá apresentar nas 2ª temporada que parece ser bastante promissora.

Nota: 4/5
Trailer:


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