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THE GOOD PLACE | Um mix de altos e baixos! (Crítica da 3° temporada)

Dando continuidade a uma das sagas mais criativas e inusitadas da comédia já criadas para as séries televisivas, as duas primeiras temporadas da série criada por Michael Schur (The Office, Parks and Recreation, Brooklyn Nine-Nine) são incríveis e nesse terceiro ano a produção de sua série tinha tudo para ser mais diferente e ousada, afinal, o grupo principal de personagens partiriam para uma nova e inusitada jornada para tentarem mudar suas vidas de vez.

Por mais que a série mantenha sua essência em uma nova perspectiva, abordando agora o retorno dos personagens ao mundo dos humanos, sendo “rebootados” após a jogada de Michael e Janet para que Eleanor, Tahani, Chidi e Jason escapem definitivamente do Bad Place, a produção começa a dar uma “derrapada” justamente por repetir a mesma fórmula que fez sucesso nas temporadas anteriores.

Esse elenco é um mix de incrível!

Para falar que tivemos algo muito diferente neste novo ano, ao menos, vimos alguns episódios explorando melhor as dinâmicas entre os personagens, tendo um destaque maior para a Janet (D’Arcy Carden, mega carismática!) e para Michael (Ted Danson, veterano que finalmente foi reconhecido nas premiações!) que interagiram muito bem na primeira parte da temporada, ao monitorar os pontos dos humanos na Terra, sim, o demônio e sua assistente também passam a se aventurar no mundo dos homens.

Nesse terceiro ano, toda a aventura dos personagens pela Terra foi bem morna, aqui que poderia ter sido o ápice de novidades para que os personagens conseguissem compreender suas essências e melhorar o seu eu interior foram esnobados, fazendo com que está passagem acabasse sendo bem rápida e com alguns episódios arrastados e que circulavam sempre na mesma trama.

Mas no meio disse tudo tivemos boas coisas. A paixão entre Chidi (William Jackson Harper) e Eleanor (Kristen Bell) foi outro ponto muito bem trabalhado, torcíamos por cada cena de afeto entre eles e mesmo no meio desses  episódios arrastados, o casal conseguia evoluir de forma serena fazendo com que isso fosse refletido entre Jason (Manny Jacinto) e Tahani (Jameela Jamiltambém, que tiveram melhor sincronia e diálogos mais elaborados e interessantes.

Na reta final a série até engrena, com episódios que tentam mudar um pouco do que vimos no começo da temporada, na medida que Michael, acha uma razão pelo qual os humanos não tem entrado (é quase ninguém!) no Bom Lugar há anos. E é isso que gostamos em The Good Place, pequenos devaneios sobre questões aparentemente sérias, mas que a série coloca de uma forma simples, divertida e sem complicação.

Quando finalmente chega a season finale, intitulada Pandemonium, parece que Michael é a própria personificação dos roteiristas, ao ter um ataque de pânico e achar que não consegue comandar o novo bairro. Assim, o último capítulo tem um roteiro batido, com cara de episódio de meio de temporada, sem um senso de urgência, e quase sem nenhum gancho que nos deixe empolgado para o próximo ano (como aconteceu na primeira e segunda temporada).

Nem a expectativa de saber quem são os próximos moradores do novo bairro criado e comandado pelo grupo para testar os planos de Michael, parecem ter certa importância para o final decepcionante que a série nos deu nessa temporada, Michael Schur, capricha aí e nos dê logo algumas respostas na quarta temporada desta diferente série de comédia que é boa demais!


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