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CADÊ VOCÊ, BERNADETTE? | Um filme que se conecta emocionalmente com o público (Crítica)

Sei que pode parecer confuso, mas “Cadê Você, Bernadette?” é um livro hilário que rende boas gargalhadas devido as suas situações absurdas (opa, mas a crítica é do filme não se preocupe!). E o filme também mostra isso, a atriz Cate Blanchett interpreta maravilhosamente a nossa querida Bernadette Fox. Dica do titio aqui… “Se está à procura de algo para ler e/ou assistir como inspiração, a personagem Bernadette Fox vai fazer você compreender a importância de manter o lado profissional e familiar lado a lado e isso muitos hoje não entendem (o longe me fez lembrar muito da minha vida de artista visual, onde larguei tudo para me dedicar a minha família, e muitas vezes fui rotulado como louco, briguento dentre outras coisas e acabei hoje perdendo esse tato de criar e transformar coisas e até pessoas!).

Olá eu sou o Erik Ops, e essa aqui é mais uma crítica de um dos filmes que vai te fazer rir, chorar e pensar muito nesse final de ano, bem-vindo ao Protocolo XP! E por aqui vamos falar da vida de Bernadette (nosso Leão Lobo vai ficar com ciúmes quando ler isso, rsrs).

Chega de blá-blá-blá, vamos ao filme, pois estou aqui todo emocionado ainda, “Cadê Você, Bernadette?” retrata uma história cheia de charme sobre uma pessoa estranha, isolada e blindada, mas nem solitária e nem afetada, mas superada pelos efeitos da fama que chegaram rápido demais e que ela renunciou cedo (até demais também!) para se refugiar durante anos em seu casamento na cidade de Seattle, lugar que ela detesta e vive toda amargurada em uma casa em ruínas no qual ela não está decidida a reformar.

(Cate Blanchett estrelando como Bernadette Fox e Emma Nelson atuando como Bee Branch em “CADÊ VOCÊ, BERNADETTE?” – Créditos: Wilson Webb / Annapurna Pictures & Imagem Filmes)

Ela tem um filha linda que se chama Bee (Emma Nelson), a jovem é brilhante e acaba sendo o foco e o porto seguro para a Bernadette, ela também tem um esposo muito bem-sucedido que trabalha para a Microsoft, o Sr. Elgie Branch (Billy Crudup), que de repente decide ajudá-la sem consultá-la, levando a terapeuta Dra.Kurtz (Judy Greer) em sua casa logo depois que Bernadette causou um deslizamento de terra que afetou a propriedade da vizinha Audrey (Kristen Wiig), que mostra um certo sentimento de repugnância, apenas em uma reunião de pais da escola.

Bernadette Fox vive em seu estado depressivo e a personagem se sente morta há anos, pois desde que ela era a arquiteta mais promissora de seu país por suas criações de vanguarda, ela decidiu desaparecer do mapa após um espetacular projeto ter truncado. Escrito e dirigido por Richard Linklater (Boyhood, Escola de Rock, trilogia do Antes), aqui o famoso cineasta emprega sua marca, ele começa a história lenta e vai habituando os personagens em momentos embaraçosos, entre essas desaventuras vamos pegando afeto com Bernadette, Bee e também com a história que acaba engatando de forma aconchegante e no faz refletir sobre algumas coisas, como por exemplo o que culminou na vida da personagem de Blanchett ter chegado nesse estado, tornando-se bem antissocial ao inventar desculpas esfarrapadas para não viajar com sua família. 

Obviamente ela acabou sentindo-se traída por seu parceiro em não compreender o que ela estava passando, e o longa fica encantador justamente quando Bernadette decide cumprir a prometida viagem à filha, um cruzeiro para a Antártica (na verdade, o filme começa com uma cena de Bernadette sozinha em um caiaque no meio de geleiras), embora em circunstâncias peculiares, como fugir, ela só precisa no fim de ajuda para se encontrar novamente.

(Cate Blanchett estrelando como Bernadette Fox, Billy Crudup como Elgie Branch e Emma Nelson como Bee Branch em “CADÊ VOCÊ, BERNADETTE?” – Créditos: Wilson Webb / Annapurna Pictures & Imagem Filmes)

Cate Blanchett é, como sempre, uma atriz que vai mais longe com seu personagem. Ela percebe que sua insolência tem muito humor corrosivo, consegue estabelecer uma relação esplêndida entre seu personagem e o de Bee, mesmo ela tornando sua Bernadette neurótica e ao mesmo tempo encantadora. Quem tem filhos certamente se sentirá mais identificado com os vínculos estabelecidos pelos personagens de “Cadê Você, Bernadette?”, onde a classifico como uma comédia familiar, mas com toques de uma personagem enigmática e um pouco maluca, sem dúvida.


Trailer:


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