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DRAGON BALL Z: KAKAROT | Um bom RPG no melhor jogo da franquia dos últimos anos (Review)

Dragon Ball Z: Kakarot é o último game lançado pela Bandai Namco até o momento baseado na aclamada franquia de mangás e animes criada por Akira Toriyama, criada no longínquo ano de 1984. DBZ: Kakarot, que chegou agora em 2020 para PC, Xbox One e PS4 traz uma pegada diferente dos últimos jogos de Dragon Ball, pois esse jogo se trata de um RPG.

O game em si conta a mesma história que já conhecemos a muito, mas muito tempo mesmo. Estaremos no controle dos guerreiros Z e passaremos pelas principais sagas de Dragon Ball Z. Portanto, esqueça aqui as sagas de Dragon Ball como a de Tenshinhan e Piccolo Daimaoh. Também esqueça tudo que vimos desde Dragon Ball GT e o mais recente Dragon Ball Super. DBZ: Kakarot aborda o período entre as Sagas dos Saiyajins, passando por Freeza, Androides, Cell até Majin Boo, o que faz sentido, pois são as sagas de Dragon Ball Z, título do game.

Gráficos e sons…

Por se tratar de um RPG, agora há mais do que apenas aprender golpes e partir para a pancadaria contra seus adversários. Dragon Ball Z: Kakarot, é bem mais complexo que isso. É notório como o Unreal Engine 4 cai bem com os jogos de Dragon Ball, repetindo o belo trabalho apresentando graficamente que temos em Dragon Ball FighterZ. Temos um jogo fluido e absolutamente lindo, me arrisco dizer o jogo mais bonito da franquia já lançado. A trilha sonora cumpre com seu papel e não atrapalha em nada.

Jogando o RPG…

Dentre as principais atividades que estão disponíveis, e que eu recomendo que o jogador faça, a exploração de cada um dos mapas garante benefícios em batalhas futuras. Em cada área que você pode explorar livremente, existem orbes a serem recolhidos, de diversas cores e que possuem como principal finalidade, liberar poderes de seus guerreiros, juntamente as Medalhas D. A partir da batalha contra Freeza, os jogadores poderão coletar as Esferas do Dragão para realizar desejos, que variam entre itens raros e até mesmo a possibilidade de enfrentar novamente um vilão anteriormente derrotado.

O jogador também pode caçar, pescar e recolher ingredientes espalhados pelo mapa de forma a cozinhar diversos tipos de alimentos. Os alimentos em DBZ: Kakarot não estão ali somente de maneira estética. Eles podem fazer a diferença durante as batalhas contra os inimigos mais poderosos. Explorar o mapa é essencial para a jogatina ficar completa e, enquanto exploramos, completar as missões paralelas que o jogo te apresenta também ajuda a desenvolver seus personagens, além de enfrentar os inimigos que estão “soltos” pela Terra. Esses inimigos aparecem cada vez mais fortes na medida em que são derrotados.

O nível de seus lutadores é o que define a força de seus golpes e poderes e também a quantidade de HP que o jogador possui, como todo RPG costuma fazer. Tome cuidado ao explorar áreas desconhecidas, e até mesmo as conhecidas. Existe um comando que o jogador aciona uma espécia de visão por Ki, que possibilita enxergar inimigos ao redor e seus níveis, de forma a evitarmos batalhas que já se iniciam perdidas.

O comércio local em DBZ: Kakarot também não está ali atoa. Para facilitar a vida dos jogadores, você pode e deve comprar e vender itens, e também mapas que mostram onde os itens colecionáveis estão localizados.

Foi incluído no jogo um menu de comunidade, onde o jogador irá agrupar personagens “coletados”, através de Emblemas da Alma, ao longo do game e que também trarão benefícios. Dentre as comunidades, temos de guerreiros, treinamente, deuses, dentre outras. Elas são bastante importantes para o desenvolvimento dos personagens. As ligações entre os personagens que conhecemos do anime e do mangá tem papel fundamental nessas comunidades, pois aumentam o valor dos benefícios. Para exemplificar isso, os discípulos da Escola Tartaruga Goku, Kuririn e Yamcha, quando ligados e na mesma comunidade, recebem bônus extra.

Durante a batalha…

O grande foto dos tutoriais em DBZ: Kakarot, é em torno dos comandos de batalha. Tudo que referenciei até agora em minha review sobre o RPG do jogo foi aprendido prioritariamente durante a jogatina. A cada nova batalha, algumas telas de dicas de como enfrentar seus inimigos aparecem, indicando comandos e coisas do tipo.

Combinar golpes e transformações é a receita para o sucesso no jogo. Se você utilizar de forma correta o gasto de seu Ki e o momento ideal para o ataque, ou super ataque, além das transformações de cada personagem, irá conseguir grandes combos que prejudicarão demais a HP do adversário.

Mas algo que aprendemos também apenas jogando é como derrotar cada um dos inimigos, em especial os chefões. O jogador mais atento irá notar que eles possuem padrões de ataque facilmente identificáveis, e quando aliamos isso a boas escolhas de poderes e itens disponíveis para batalhas, tudo fica mais fácil.

Meu primeiro contato com um chefão, que é Raditz, me deu mais trabalho, pois ainda estava entendendo as mecânicas do jogo e não estava me preparando corretamente para batalha. Quando acertei isso, dificilmente perdia uma luta novamente para qualquer chefão. Infelizmente esse para mim é o principal ponto negativo do game. A sua curva de aprendizagem é bastante curta, e em questão de 30 minutos jogando, você já domina por inteiro todos os comandos e macetes do jogo, fazendo com que ele acabe se tornando um pouco monótono.

Concluindo…

Dragon Ball Z: Kakarot é um grande game, sem dúvidas. O jogo abre caminho para uma nova abordagem dentro do universo de Akira Toriyama, trazendo novas possibilidades. Com um jogo lindo graficamente, com um novo fôlego em sua jogabilidade e o grande leque de histórias que podem ser contadas através de RPGs, podemos ter aí o nascimento de uma boa franquia de RPG, um prato cheio principalmente aos fãs de Goku e dos Guerreiros Z.

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