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ACE COMBAT 7: SKIES UNKNOWN | O game que pode fazer ressurgir das cinzas uma ótima franquia (Review)

Ace Combat 7: Skies Unknown marca o retorno da franquia da Namco (Bandai Namco), 5 anos após o lançamento de Ace Combat Infinity (Playstation 3/2014). O jogo foi lançado em 2019 para Playstation 4, Xbox One e PC.

A trama é bem simples e traz um conflito entre as nações fictícias Osea e Erusea. O jogador controla um piloto novato que é injustamente acusado por um crime, sendo designado a “Spare”, um esquadrão militar da Unidade Penitenciária de Osea formado por pilotos delituosos/malfeitores que são enviados em missões perigosas como forma de punição.

Ace Combat é uma franquia que iniciou muito bem, com jogos aclamados para Playstation 1 e Playstation 2, mas que não conseguiu manter a qualidade nos demais jogos que foram lançados, ao todo 17, desde seu primeiro título que chegou em 1995 para o PS1. Essa review foi elaborada com a versão para PC de Ace Combat 7: Skies Unknown. O jogo possui modo Campanha, Multiplayer e também um modo de jogo para Playstation VR.

Ace Combat 7: Skies Unknown surpreende desde o início, com cutscenes belíssimas e um grande detalhamento gráfico das aeronaves. Apesar de possuir uma história um tanto quanto confusa, você pode acabar assistindo a maioria delas somente para aproveitar a qualidade ali colocada. Convenhamos que Ace Combat não é uma franquia conhecida por ter enredos muito profundos e cativantes.

O modo campanha consiste em alguns tipos de missões padrão, como destruir alvos inimigos ou proteger algum aliado, não havendo muita variação do que ser feito, além de voar e destruir inimigos. Por haver a possibilidade do jogador juntar pontos para trocar por personalização e melhorias de seus aviões, além de desbloquear novas aeronaves, o jogo consegue aumentar sua longevidade devido a aguçar a curiosidade dos jogadores por conta dessa possibilidade. Infelizmente com o tempo, o jogo pode se parecer um pouco repetitivo para quem não é um grande fã do gênero.

Já o modo multiplayer pode ser jogado de duas maneiras, um modo onde o jogador enfrenta outros jogadores e o primeiro que atingir um determinado número de pontos vence a batalha, ou um modo em equipe, onde a equipe com mais pontos vence. Também aqui o jogador coleta pontos para desbloquear/personalizar aviões.

Multiplayer em Ace Combat 7: Skies Unknown

A jogabilidade de Ace Combat é bastante amigável no que se propõe. Não temos aqui um simulador ultra-realista de aviação, mas uma mescla entre simulador e arcade, o que traz aos fãs do gênero um fôlego em um mercado onde ele está bem esquecido, como também possibilita a novatos conhecer e adorar pilotar caças. Voar em Ace Combat 7 não é difícil, sendo seus controles basicamente acelerar, frear e virar na direção que o jogador quiser.

Também as mecânicas de combate não são complexas, podendo o jogador personalizar seu avião com armas mais fáceis de utilizar e com menor dano ao inimigo, como também armas mais potentes que peçam por um piloto mais experiente. Falando em personalizar o avião ao jogador, você poderá escolher entre aviões pequenos e ágeis, ou grandes e imponentes, cada um se adaptando ao seu estilo de jogo.

Fiquei bastante impressionado com o realismo dos aviões e batalhas representados no jogo, os aviões são lindos e as cenas de batalha, com suas explosões e danos causados as “naves” sendo muito bem realizados pela Bandai Namco. Até mesmo as condições climáticas interferem e fazer o jogador se adaptar a novas dificuldades. Infelizmente não podemos dizer o mesmo das paisagens terrestres, que parecem em certos momentos não evoluir e virem diretamente de jogos do Playstation 1, como as arquibancadas de jogos de futebol e corrido que só havia uma espécie de tapete colorido simulando a paisagem/pessoas/construções/veículos que ali deveriam estar.

Na parte sonora, Ace Combat 7 também é bastante competente e traz efeitos e uma trilha que ajudam muito na imersão do jogador.

Enfim, Ace Combat 7: Skies Unknown é um título que traz das cinzas uma franquia esquecida que há tempos não conseguia dar uma bola dentro, que pode, quem sabe, trazer a tona um gênero meio esquecido pelas desenvolvedoras, diversificando o leque de opções disponíveis aos jogadores.

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