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INFINITO | Crítica do filme


Conhecido por trazer enredos interessantes em grandes filmes de ação, o diretor Antoine Fuqua costuma ser digno de ser assistido, principalmente por sua filmografia com longas aclamados, como Dia de Treinamento, Invasão à Casa Branca e O Protetor, tornando-o como um dos melhores cineastas em filmes de ação da atualidade.

Em seu filme mais recente, Infinito (Infinite), produção estrelada por Mark Wahlberg, que interpreta Evan McCauley, um homem que descobre que suas alucinações são na verdade visões de vidas passadas. Adaptado do romance The Reincarnationist Papers de D. Eric Maikranz, Infinito tem um conceito que é um pouco difícil de engolir e por isso o espectador terá muita dificuldade de se envolver emocionalmente na história. Existem algumas ideias interessantes, mas faltou mais tempo para explorar o conceito de reencarnação e as vidas passadas, pois tudo parece um pouco apressado.

Como filme de ação, o longa tem algumas cenas bem engenhosas, especialmente a abertura explosiva que te prende  com algumas as perseguições e explosões legais de se ver, mas você não se preocupará com os personagens que aparecem de forma protocolar na tela. Ultimamente, Mark Wahlberg vem fazendo muitos filmes nesse estilo e Infinito só aumenta a filmografia do astro em filmes de ação esquecíveis.

O astro tem uma atuação costumeira com seu protagonista e vemos que seu Evan McCauley não é tão interessante e mostra pouco da sua personalidade. Temos também muito talento envolvido com participações de alguns rostos conhecidos, como Dylan O’Brien, Toby Jones, Rupert Friend, Wallis Day e Jason Mantzoukas. Particularmente eu adorei cada segundo em cena com Chiwetel Ejiofor como Bathurst, que é um vilão odioso. O roteiro é bem sem graça com diálogos nada memoráveis, e por isso quando chegarmos aos créditos finais, teremos a certeza que assistimos algo para passar o tempo.

Mesmo com algumas cenas de luta que certamente possuem um ritmo bom, o CGI não é nada vistoso e com o estágio que o filme vai se avançando, você acaba se desligando desses defeitos, principalmente com uma trilha sonora bastante pobre que é composta principalmente de ruídos altos e sem uma melodia marcante.

No geral, Infinito tem algumas cenas de ação impressionantes e é em sua maior parte bem aceita, mas a história nunca te prende com o seu enredo totalmente desperdiçado com personagens bem esquecíveis. Se você está procurando por um blockbuster vazio para somente passar o tempo, Infinito poderá suprir sua necessidade de ver algo com cenas de ação e logo em seguida esquecer aquilo que você viu.

Nota: 2,5/5


Sinopse:

Vagamente adaptado do romance de fantasia de D. Eric Maikranz, The Reincarnationist Papers, Infinite segue Evan McCauley (Mark Wahlberg), um homem automedicado diagnosticado como esquizofrênico porque é atormentado por memórias de lugares que nunca visitou. Mas quando ele está à beira de um colapso mental, Evan é visitado pelos Infinitas, uma sociedade secreta que o informa que não apenas suas memórias são reais, mas eles são de todas as suas vidas passadas. Os Infinites pegam Evan em seu rebanho e o ajudam a desvendar as respostas para suas memórias. Juntos, eles devem impedir um dos seus, Bathurst (Chiwetel Ejiofor), de sua missão de destruir a humanidade.

Trailer:


 

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