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DOOM PATROL | Crítica da 2ª temporada




A segunda temporada de Patrulha do Destino (Doom Patrol), muda um pouco a pegada de sua antecessora. Se antes a improvável equipe buscava encontrar seu líder Niles, o Chefe, e enfrentavam um vilão totalmente overpower, agora eles conhecem mais de suas origens e de como ganharam os seus "poderes".

Após os eventos do final da 1ª temporada, os heróis retornam ainda em miniatura e precisam encontrar uma forma de voltarem ao normal. Para conseguirem isso, Niles abre mão de um amuleto que garantiu que ele vivesse por mais de 100 anos sem envelhecer, para que pudesse cuidar de sua filha Dorothy e tentar evitar que ela destruísse o mundo.

Essa é a grande trama da temporada, enquanto Niles tenta encontrar uma nova forma de estender sua vida, enquanto perde a confiança e respeito de sua "família". Além disso, cada personagem continua ganhando camadas em sua origem e construção. 

Na 2ª temporada, Jane é a personagem com mais tempo de tela e desenvolvimento, e conhecemos mais detalhadamente como funciona o 'subterrâneo', ou 'underground', em sua cabeça. O local é habitado por todas as personalidades da personagem, que buscam viver na maior harmonia possível.

Cliff é quem mais demonstra o rancor com Niles após seus experimentos, e junta-se essa raiva a personalidade do personagem, muito utilizado como alívio cômico, e grande atuação de seu intérprete Brendan Fraser, nos traz divertidos momentos. 

Quem continua sem mostrar grande evolução é Rita e Larry. A primeira ainda muito presa a seus traumas de infância, já Larry, após passar toda a primeira temporada em conflito com sua opção sexual e com o espírito negativo, agora sofre com um drama familiar.

Dorothy entrou muito bem e se encaixou com maestria na equipe, a personagem é perfeitamente encaixada por possuir os mesmos temores e dramas dos outros personagens.

Doom Patrol a cada episódio se mostra uma das melhores séries baseada em quadrinhos da atualidade. Cada episódio é imprevisível, maluco, engraçado, dramático e bem construído. Seu elenco consegue se superar a cada nova cena e arco desenvolvidos, trazendo ótimas atuações. A trama da série é cativante e envolvente e consegue agarrar a atenção, mesmo com alguns momentos mais lentos e arrastados. Sem dúvidas, uma ótima recomendação a todos.

Infelizmente a temporada precisou ser finalizada as pressas devido a pandemia da Covid-19, ficando com apenas 9 episódios, então algumas coisas parecem ter sido atropeladas, dando a impressão de um desenvolvimento incompleto de Dorothy e seus amigos imaginários, mas ainda assim, conseguiram fechar bem a temporada.

Nota: 4,5/5




Trailer:


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