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OS ETERNOS | Crítica do filme

Crítica Eternos


Recentemente lançado no streaming Disney+, o filme dos Eternos divide opiniões, desde seu lançamento nos cinemas, em 2021. Se por um lado temos os fãs da fórmula Marvel, que presa por filmes leves e divertidos, por outro temos a parcela de fãs que almejava por algo novo no UCM.

Já deixando de lado as análises "emocionadas" de haters e fanboys da Marvel, o filme dos Eternos traz sim uma nova abordagem para esse divertido e piadista universo. 

Por se tratar de um filme de origem para diversos personagens, era de se esperar que Os Eternos fosse um pouco corrigo e superficial em alguns aspectos, o que acontece até mais do que gostaríamos, uma vez que há 10 "protagonistas" no filme, isso sem contar os deviantes, os Celestiais e o próprio Cavaleiro Negro.

A origem dos Eternos foi alterada, transformando a equipe em uma raça "artificial" criada pelos Celestiais para garantir o nascimento de novos Celestiais. Não há muito problema nisso, uma vez que suas histórias não são tão fortes dentro dos quadrinhos Marvel, e mesmo que fossem, o conceito de Multiverso existe desde sempre nos quadrinhos e agora entrando nas adaptações em live-action, então a liberdade criativa para os diretores e roteiristas pode e deve ser utilizada quando necessário.

Falando um pouco sobre o elenco e atuações, não vemos grandes atuações em Eternos. A sempre bela Angelina Jolie, que interpreta Thena, é uma presença que impõe respeito em toda cena que aparece, mas ela é pouco aproveitada e suas cenas de luta são CGI puro, o que é um desperdício. O personagem mais carismático entre os Eternos é Gilgamesh, vivido por Don Lee. Os demais personagens entregam atuações que variam entre mediana a boa, nada demais.

A trama de Eternos não passa a menor sensação de urgência, e os Deviantes ficam com cara de vilões genéricos. As motivações de praticamente todos os personagens acabam por parecer vazias e mal exploradas, o que deixa o filme com aquela carinha de sessão da tarde, por vezes morno e cansativo.

O destaque positivo na trama do filme é a forma como os Eternos foram introduzidos em diversas sociedades da humanidade e a sua participação para o desenvolvimento de cada uma delas, seja cultural ou tecnologico.

No mais, Eternos deixa algumas pontas soltas a serem amarradas no futuro da Marvel. A Marvel também precisará responder como os seres humanos irão lidar com a "escultura" de um Celestial que apareceu no meio do oceano. Enfim temos a introdução e presença de fato de um Celestial, que se mostra para diversos seres humanos ao abordar Sersi.

Nas cenas pós-créditos, com a aparição de Starfox (Harry Styles) e a introdução do Blade de Mahershala Ali e da Espada de Ébano, que será empunhada por Kit Harington quando este se tornar o Cavaleiro Negro, temos um vislumbre bastante interessante de alguns rumos que o UCM tomará em seu futuro.

Nota: 3/5


 
Trailer:


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